domingo, 31 de julho de 2011

BSC Cariri Oriental é notícia no Stúdio Rural

Organização territorial fortalece produção agrícola e implantação de feiras no Cariri Oriental
Erivaldo - técnico da BSC Cariri Oriental
A forma de organização dos segmentos diversos dos municípios em fóruns de discussão territorial tem melhorado o modelo de produção da agricultura familiar que vem descobrindo quais as culturas e gêneros alimentícios devem ser trabalhados nas unidades rurais produtivas, tomando como base a demanda de mercado e os programas de governos que compram as linhas de produtos para que sejam distribuídos nos programas sociais.



A informação é do assessor técnico de vendas do território do Cariri oriental, José Erivaldo da Silva(foto), que, ao ser entrevistado no Programa Universo Rural da Rádio Bonsucesso de Pombal, na última sexta-feira(22/07), afirmou que a agricultura familiar vem conquistando importantes espaços e conhecimentos na forma de fazer agricultura com sustentabilidade, atendendo a demanda da família com a oferta de produtos para a segurança alimentar e dando garantia na oferta de produtos para o mercado consumidor, especialmente os programas governamentais PNAE, Programa Nacional de Alimentação Escolar e PAA, Programa de Aquisição de Alimentos além da possibilidade de se organizarem em feiras de vendas diretas ao consumidor.


Ele cita como exemplo os municípios do Território do Cariri Oriental e garante que tudo está sendo possível graças as discussões do território de desenvolvimento rural daquela microrregião. “Isso tudo depende muito do bom encaminhamento que o fórum vai dar a essas idéias nossas que seria a implantação das feiras da agricultura familiar, principalmente agricultura familiar em transição para agroecologia com a preocupação com a saúde pública e produção consciente, em questão da viabilidade econômica, ambiental e social, agora vejam bem: nós temos ao a possibilidade de beneficiar pelo menos diretamente 47 agricultores nessas feiras e indiretamente outros tantos que em média quando a gente benéfica 40 seriam 200 agricultores trabalhando a média de famílias de 5 pessoas”, explica aquele mobilizador.


Ele informou que recursos importantes estão sendo aplicando para implantação de feiras pilotos naquela região para que o trabalho de venda direta se inicie naquele território e que represente espaço de cidadania entre quem vende e quem compre produtos da agricultura familiar local e diz que há ampla preocupação das representações territoriais no sentido de que as famílias fortaleçam sua produção para que não falte produtos para a alimentação familiar e oferta dos produtos para o mercado nas tradicionais épocas de secas. “Exatamente, essa é uma preocupação nossa também porque a gente não quer transformar o agricultor em comerciante nem em lobista, ele vai ser um comerciante de seu próprio produto, ele vai produzir e vai levar o produto produzido na propriedade ao comércio e vender, evitando aí a presença do atravessador e dando garantia de produtos de qualidade. Essa é nossa preocupação porque de repente ele se propõe em vender uma linha de produtos, tem uma crise, seja econômica, climática e ou falta de chuva, uma coisa ou outra e ele se sentir na obrigação de ir a outro mercado comprar e trazer, isso não é correto”, explica Erivaldo ao dialogar com Universo Rural e seus ouvintes, garantindo que esse será o papel dos assessores e técnicos no acompanhamento das ações no território.


Ele informou que os produtos da pecuária bovina, caprina, ovina e das pequenas criações já são produtos garantidos nesse nessa nova realidade e que o desafio será implementar ações no processo de produção de gêneros alimentícios vegetais a exemplo de frutas, hortaliças e legumes. “Nós temos que tentar exatamente é juntar essas duas cadeias produtivas, tanto os produtos de origem animal quanto os produtos de origem vegetal em boa consonância produtiva e buscando depois dessa discussão da implantação desses mercados, nós vamos estar discutindo e levando ao produtor as questões dos selos da certificação desses produtos, do quantitativo produtivo, das qualidade, das características de cada produto tanto vegetal como animal para a cara da agricultura familiar”.


Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais um passo em direção da implantação do SUASA

19 de julho de 2011 - 14:58h
A partir de agora, o Ministério da Agricultura terá um prazo de 60 dias para avaliar e auditar os serviços de fiscalização estaduais e municipais interessados em aderir ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Estados e municípios incluídos no Suasa têm serviços de inspeção equivalentes ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), permitindo que produtos de origem animal e vegetal locais sejam comercializados para todo o país. O prazo foi estipulado pelo Decreto nº 7.524, publicado na última quarta-feira, 13 de julho.

Com fiscais mais treinados, os serviços de inspeção de todo os país poderão coibir a produção e venda ilegal de carne e outros alimentos de origem animal. “Trata-se de dar maiores condições para que estados e municípios possam, dentro de certos parâmetros e com o apoio e a referência federal, exigir que seus produtores atuem dentro das normas e da legalidade e dentro da realidade local”, informa o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.

De acordo com o ministro, o governo quer estimular a adesão dos serviços de inspeção locais ao Suasa com esse prazo. “O ingresso no sistema vai significar novas possibilidades de mercado para produtores agrícolas familiares e serviços veterinários mais qualificados”, explica Wagner Rossi.

O ministro da Agricultura enfatiza que o ministério permanece como supervisor do sistema e que os produtos destinados à exportação precisam ter o selo do serviço de inspeção federal. E para garantir que o Suasa funcione plenamente, um grupo de fiscais federais agropecuários está em treinamento para comandar a capacitação de inspetores nos estados e municípios. “Além do combate ao abate ilegal, teremos grande ganho na qualificação de pessoas ligadas à área de fiscalização no Brasil inteiro”, completa Rossi.

Saiba mais

O Suasa foi criado em 2006, por meio do Decreto nº 7.741, com a finalidade de ampliar a capilaridade da inspeção dos alimentos de origem animal e vegetal. O sistema é organizado de forma unificada, descentralizada e integrada entre a União (por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que coordenada o sistema), os estados e o Distrito Federal e os municípios, por meio da adesão voluntária.

A finalidade do Suasa é garantir a saúde dos animais e a sanidade dos vegetais, bem como a idoneidade dos insumos e dos serviços agropecuários. Além disso, o Suasa garante a identidade, a qualidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos finais destinados ao consumo.

O Serviço de Inspeção Oficial (municipal – SIM ou estadual – SIE) que fiscaliza esses produtos deve demonstrar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em auditorias técnico-administrativas, que executa procedimentos de inspeção sanitários capazes de garantir que os produtos não causem riscos sanitários ou econômicos à população.

O produtor interessado em vender seus produtos em outras unidades da federação deve procurar o Serviço de Inspeção Oficial ao qual está vinculado e verificar se já aderiu ao Suasa. Se o serviço já é vinculado, o produtor deve solicitar sua inclusão para vender em todo o território nacional. A exportação de produtos permanece como prerrogativa de indústria sob fiscalização do Serviço de Inspeção Federal. 

fonte: MAPA.